19 de junho de 2015

Lisboa. Das madrugadas.
Dos que se perdem. Dos que se encontram.
Dos companheiros de noites mal dormidas e dos copos vazios.
Lisboa. Que me apaixona. Por ti. Devagar.

15 de junho de 2015

in repair

Não fomos feitos para correr.
Não fomos feitos para procurar o que não sabemos se existe. Pelo menos eu já não estou talhada desse jeito. Aquele que tu conheceste.
Tu. Que foges e sempre fugiste. Foges do tempo. Foges de ti.

Agora que o tempo passou estou serena. Aprendi a desfrutar da minha própria companhia. Estar sozinha já não é triste e passou a fazer parte de mim. Não tenho, necessariamente, de depender da companhia dos amigos que tantas vezes me levaram até ti, não tenho de me sujeitar às regras e convenções sociais de que tantas vezes fui vítima só para poder olhar para ti. Agora que a tempestade acabou; que filtrei com cuidado as minhas companhias; que remexi, arrumei e desarrumei vezes sem conta a minha cabeça; que percebi que talvez até consiga viver com o estigma que tenho em relação à sociedade e a qualquer tipo de regra; agora que deixei de me esforçar, de me importar em aceitar as verdades universais que nunca ninguém questionou. Tenho a minha opinião mais sóbria do que eu alguma vez vou estar, apesar de saber que não gostas e que não queres que me torne num ser desses, como tu te tornaste; e que perceba todas as tuas palavras, até as que nunca disseste. Mais ainda; sei exatamente o que era, para ti, para o círculo mais ou menos mesquinho que me rodeava. E que tu nunca gostaste. Nunca quiseste que eu seguisse sozinha e a tua luta passava sempre por me encaixares aqui ou ali. Já está! Já encontrei o meu lugar. Sempre fui boa atriz, sobretudo na maior parte das vezes em que nem eu sabia que representava. Agradeço aos lunáticos que, como tu e como eu, viveram tão bem neste teatro. Nesta casa pequena onde sempre tivemos espaço para mais uma cena. Onde contracenámos, dançámos, rimos e chorámos. Pelo menos eu chorei. Deixa os aplausos para depois. Para uma próxima. Para quando voltarmos a pisar um palco maior, com um público bem mais exigente. Foste um prazer.

9 de junho de 2015

quite good. quite you. fuck. from me to you.

" I want you to call me by my name when I am lying on your bed 
I pray you to stay away while I m talking with your friends
I need you to be around my legs and stop complaining about the rain

And how could I show you without looking freaking mad 
that I am not always gonna be around 
And how could I show you without loosing all our time 
that I am not always gonna run behind 
And why,(oh why?) you are on my mind. 

I need you to feel like a man when I give you all I am
I know you re not hangover today, you are classifying your cassettes
And hey you just can't share my mistakes oh man I m trying all my best
And how could I show you without looking freaking mad 
that I am not always gonna be around 

And how could I show you without loosing all our time 
that I am not always gonna run behind 
And why,(oh why?) you are on my mind. 

I want you to call me by my name when I am lying on your bed
I need you to feel like a man when I give you all I am 
I know you re not hangover today, you are classifying your cassettes "

 https://www.youtube.com/watch?v=mk-5w3Di0jk